A greve completou 17 dias paralisando 26 estados – AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, RO, RR, SE, SC, SP e TO. Em Amazonas, o estado de greve permanece para a construção da mesma. Com a força e pressão do movimento, o governo abriu as negociações com os servidores.

Houve audiência na SRT/MPOG, com Fórum das Entidades, na última segunda-feira, 20 de julho, apresentando reajuste salarial de 21,03% parcelado em quatro anos, reajuste do Vale-Refeição e Auxílio Pré-Escolar e Saúde Suplementar.

No dia seguinte, 21 de julho, aconteceu a primeira reunião da pauta específica da base do Seguro e da Seguridade Social com Ministério do Planejamento. A Fenasps reafirmou a Jornada de 30 horas semanais; Incorporação da GDASS e GDPST; Concurso Público e Fim do Assédio Moral.

O Secretário de Relações do Trabalho informou a disposição do governo em apresentar proposta para incorporar gratificação pela média de recebida pelos últimos cinco anos e buscar soluções para equacionar o problema da remuneração dos servidoresdo INSS, cuja parte variável (GDASS) representa 70%, enquanto a parte fixa (VB) alcança apenas 30%.

Sobre a Jornada de 30h, o representante da SRT/MPOG mencionou que vai realizar audiência com o ministro da Previdência, Carlos Gabas, e a presidente do INSS, Elisete Berchiol, para discutir as questões da pauta de reivindicações. Além disso, vão analisar esta questão à luz do decreto 4836/2003 para responder à pauta.

Ainda no dia 21 de julho, foi realizado um ato em frente ao edifício-sede do INSS e uma reunião com a presidência do INSS. A partir dessa audiência, foram compostos dois grupos técnicos que se reunirão nos dias dia 23 e 24 de julho para tratar da Instrução Normativa (INS) n° 74 e Processo de Trabalho. Nesta quinta-feira, 23, participaram das reuniões dos grupos os estados SP, RS, BA e PA, sobre REAT, e RS, SC e SP, sobre IN 74.

Com grande movimentação de servidores da base do Seguro e da Seguridade Social, e fundamental contribuição de movimentos populares, como o Movimento Resistência Popular (MRP), e também das outras categorias do funcionalismo em greve, a Marcha Nacional reuniu mais de seis mil trabalhadores em Brasília no dia 22 de julho. Logo após a marcha, representantes das entidades dos SPFs foram recebidos pelo assessor especial da Secretaria-geral da Presidência da República, José Feijóo.

No dia 22 de julho também foram realizados, em frente ao Ministério da Saúde, um ato com servidores da carreira da Previdência, Saúde e Trabalho e (CPST), e uma audiência com a Gestão de Pessoas do Ministério da Saúde (ver Informativo 014).

A Fenasps está pressionando o governo para realizar audiência conjunta com o ministro Carlos Gabas (Previdência), a presidência do INSS e a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento. Após a Marcha realizada ontem (22), as entidades dos SPFs vão discutir os próximos passos. Vamos avançar para paralisar as atividades em todas as APS do país!

É importante destacar que, ao contrário do que está sendo divulgado nas redes sociais, não existe proposta formalizada pelo governo, a não ser conversas de bastidores! A Fenasps orienta a não acreditar em conversas informais, apenas nos informativos oficiais da federação.

Com isso, orientamos os servidores a manter firmeza na greve já que, por enquanto, não existe nenhuma proposta oficial do governo. Qualquer outra informação é mera especulação!

Brasília, 23 de julho de 2015

Tags: GREVE

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