20/03/2014 - Por SindPrevs

QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR DO TRABALHADOR

Qualidade de Vida e Saúde

Bem Estar destacou os benefícios do alimento. Médico e agrônoma tiraram dúvidas e esclareceram mitos e verdades. Do G1, em São Paulo Comer pimenta ainda não é um hábito disseminado por todo o Brasil, mas em muitas regiões – como Norte e Nordeste – esse é um alimento indispensável à mesa. Para destacar os benefícios da pimenta e esclarecer mitos e verdades sobre ela, o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e a agrônoma Claudia Ribeiro estiveram presentes no estúdio do Bem Estar desta quinta-feira (20). Os especialistas falaram sobre os diferentes tipos de pimenta – malagueta, jalapeño, dedo-de-moça, biquinho, murupi – e mostraram as várias formas de preparo: em conserva, geleia, no molho, em grão ou em pó. Em geral, as pimentas têm propriedades nutritivas e fazem bem ao organismo, mas, no Brasil, o consumo é tão baixo que os valores nutritivos não fazem tanta diferença. Em excesso, a pimenta causa irritações na boca, no estômago e no intestino. Para termos uma ideia em questão de quantidade, os coreanos e os tailandeses consomem cerca de 8 gramas do fruto por dia. Já brasileiro consome meio grama. Vale ressaltar que as vantagens nutricionais da pimenta também são encontradas em outras frutas e legumes, por isso o consumo não é obrigatório. Quem come pimenta é porque realmente gosta do sabor e não pela questão nutricional que ela pode agregar. Comendo de forma moderada, a pimenta não representa risco ao organismo. Como a pimenta se dissolve na gordura, o mais indicado é que se tome leite – preferencialmente integral – para acabar com a ardência. A água ajuda momentaneamente, mas depois a ardência volta. Comer pão também é indicado porque ele absorve a pimenta. Comer algo ácido antes da pimenta também pode diminuir a ardência. Isso porque a acidez eleva a salivação e lava as papilas salivares, aliviando a sensação. Hemorroida x pimenta É bastante comum as pessoas acharem que a pimenta causa hemorroida. Mas isso é um mito. O que a pimenta faz é irritar o que já existe, portanto, se o indivíduo possui a hemorroida, uma fissura ou uma pele na região anal, quando a pimenta passar vai arder. Porém, se a pessoa não tiver qualquer problema, não vai sentir nada. Propriedades nutricionais As pimentas Capsicum são fontes das vitaminas C e E. As pimentas também são fontes de pro-vitamina A, como alfacaroteno, betacaroteno, gamacaroteno e a betacriptoxantina, que são transformadas em vitamina A, no fígado humano. Porém, o consumo do brasileiro ainda é pequeno e essas propriedades praticamente se perdem. Todas as variedades de pimentas contêm pouca caloria (entre 22 e 105 kcal em 100 gramas de parte comestível das pimentas maduras). Por que o brasileiro come pouca pimenta? O brasileiro ainda come pouca pimenta, primeiro pelo hábito alimentar, porque a pimenta mascara o sabor dos alimentos e, de maneira geral, gostamos de sentir o gosto da comida e não tanto do tempero. Falta também conhecimento sobre as pimentas, muitos ainda acham que elas podem causar algum problema de saúde. A cultura da pimenta é pouco difundida e muitas vezes a população não sabe que existem tipos variados de pimentas e nem todos são tão ardidos. Pungência O fascínio exercido pelas pimentas nos seus admiradores pode ser explicado pela sensação de prazer que a ingestão desse condimento proporciona ao organismo após o ardor ou "queimação" sentida na boca. Esse ardor é provocado por alcaloides denominados capsaicinóides, exclusivos das pimentas do gênero Capsicum. A pungência é o ardor, o picante da pimenta, sua principal característica. Os princípios pungentes são produzidos em glândulas que se localizam na placenta dos frutos (onde ficam agregadas as sementes), não é na polpa e nem nas sementes. O nível de pungência é expresso por uma escala conhecida como SHU (Unidades de Calor Scoville), os valores variam de zero a mais de 300 mil. O nível de pungência pode determinar o destino das pimentas (molhos, geleia, desidratas, pó, etc). A pimenta-de-cheiro (variam em relação ao ardor de zero a 100 mil) e a biquinho (zero) são as mais suaves e doces. As recordistas brasileiras em pungência são a pimenta-murupi (223 mil) e a cumari-do-Pará (210 mil). Pode usar o nome pimenta de cheiro para alguns tipos de pimenta, alguma stem o sabor mais suave. tem o aroma acentuado Lado bom De acordo com estudos, a Pimenta possui muitos benefícios para o organismo. Ela é termogênica, acelera o metabolismo, mas não se pode afirmar que ela emagrece. Possui ação anti-inflamatória, ou seja, ela pode sim amenizar a dor de algumas doenças, como a fibromialgia. É antitumoral (assim como o brócolis e o tomate) e antioxidante, melhoram o fluxo sanguíneo e as artérias. Possuem bastante vitamina, e geralmente, as mais ardidas são as que mais possuem essas propriedades, porque depende da concentração da capsaicina. Lado ruim As pimentas muito ardidas podem causar uma inflamação e uma agressão ao aparelho digestivo. Na boca, os tecidos são irritados e por isso causa ardência. O consumo em excesso de pimentas fortes, pode ocorrer a gastrite química (quando há presença de uma substância no estômago que leva à irritação), mas isso não é comum porque não temos a cultura de consumir tanta pimenta assim. E também, quando se ingere algo muito apimentado, a água da parede do intestino se solta, o que faz as fezes ficarem mais liquidas, mas isso é bastante incomum. Consumo por região - NORTE: pimentas de cheiro, murupi, cumari-do-Pará, peixe-boi, olho-de-ganso e murici, entre outras pimentas saborosas e aromáticas, são as preferidas. - NORDESTE: a malagueta é a preferida; - SUDESTE: as mais comuns são as pimentas dedo-de-moça, cambuci (chapéu-de-frade), e cumari verdadeira, também conhecida como pimenta-de-passarinho. - CENTRO-OESTE: destacam-se as pimentas-de-cheiro, bode, cumari-do-Pará e fidalga. - SUL: é a região que menos usa as pimentas Capsicum em sua culinária, mesmo assim encontramos produtores de pimenta dedo-de-moça e chifre-de-veado, usadas principalmente para a produção de pimenta chamada calabresa (pimenta desidratada em flocos). Menos quimioterapia Medicamentos específicos contra algumas células cancerígenas podem melhorar tratamento e causar menos efeitos colaterais GISELE EBERSPÄCHER, ESPECIAL PARA GAZETA DO POVO Segundo uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine, um medicamento conseguiu aumentar em 83% a taxa de sobrevivência de pacientes com leucemia linfóide crônica. O Ibrutinib ainda está sendo testado, mas há indícios de que pode promover a cura sem que os pacientes precisem passar pela quimioterapia convencional. Pesquisas investigam se a inovação pode representar o fim da quimioterapia A quimioterapia se presta apenas para alguns tipos de câncer. De acordo com Eduardo Munhoz, médico hematologista do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) e do Hospital Erasto Gaertner, “a quimioterapia é usada em doenças sistêmicas, que atingem o corpo como um todo – a leucemia, por exemplo. A radioterapia é um controle mais local, normalmente aliada a cirurgias”. A quimioterapia convencional é agressiva para o paciente porque ataca o conjunto das células do corpo e por um período prolongado, enfraquecendo as células cancerígenas, mas também todo o organismo. Os novos medicamentos fazem o contrário. “Chamados de terapia alvo, são desenvolvidos para atacar moléculas cancerígenas específicas”, explica o médico Eduardo Munhoz. Como são remédios, também podem ser considerados um tipo de quimioterapia. Mas são menos agressivos que as substâncias convencionais, além de causar poucos efeitos colaterais no paciente. Como ainda estão em desenvolvimento e não existem para todos os tipos de células cancerígenas, os pacientes não podem fazer apenas a “terapia alvo”. Eduardo explica que “o tratamento ainda é associado com a quimioterapia convencional, mas talvez no futuro seja isolado. A tendência é que o tratamento seja cada vez mais individualizado, voltado para o caso de cada paciente”. Em longo prazo, isso pode significar o fim das quimioterapias convencionais e penosas. Sem queda de cabelos Segundo a aposentada Amélia Carla Nogueira, que passou pelo tratamento associado de quimioterapia convencional e terapia alvo para linfoma, o processo é bem melhor para o paciente. “Eu tinha muito medo. A gente ouve coisas sobre quimioterapia e fica com muito medo. O médico me explicou que minha terapia seria mais fraca por causa do uso do outro medicamento e no fim foi um pouco mais fácil. Meu cabelo não caiu tanto e não passei tão mal”, conta. Medicamentos para terapia alvo estão disponíveis no Brasil Segundo o hematologista Eduardo Munhoz, entre os medicamentos já usados no Brasil para terapia alvo está o Rituximabe, também conhecido como Mabthera, usado em casos de linfoma, câncer de mama, tumor de intestino e leucemia. A substância é líquida e ministrada pelas clínicas oncológicas. A partir deste ano, essa substância será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes de linfoma, mas apenas quando a doença resiste ou retorna após um primeiro tratamento convencional. A previsão do Ministério da Saúde é que a medida atinja cerca de 1,5 mil pessoas e que o custo chegue a R$ 28 milhões por ano. Um dos primeiros medicamentos desse tipo de atuação é o Glivec, anunciado em 2001. Também disponível no Brasil, é usado no tratamento de leucemia mieloide crônica e tumores gastrointestinais estromais.

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